sábado, 18 de outubro de 2008

Joinssance

Ultimamente tenho sentido um fardo ter de carregar livros,cadernos,apostilas de exercício,xerox e aí vai,... nesta hora#agora#foi a primeira vez que comecei a imaginar um novo tipo de acesso ao gozo! De repente comecei a pensar no mundo onde os objetos se tornam palavras através da câmera(olho) que capta a imagem,e se a partir de agora ao invés de trabalhar somente em transformar palavra em outra subvertendo o siguinificante do significado original num processo onde a matriz continua sendo o hipertexto da palavra. Seria interessante incorporar outro plano no suporte matricial original-a imagem capturada pelo olho através da observação empírica no espaço urbano, descrever corpos femininos num american bar, por exemplo... Telas de quadros,cinema,arquitetura para descreve-los reciclarei meus cadernos e comprarei um pen drive e terei de juntar uma grana(vai demorar) para um notebook,juro nada por opulência mas como sou são paulino abedecerei meu significante-mestre, "livros são fadiga" para a carne .Minhas costas que o digam. Já até sei o que orto- marxistas vão dizer, que eu me vendi e algo mais. Não se trata disso, só quero estourar outra matrix, aliás matrix tem as mesmas letras que marx excetuando as letras t e i e e novamente. Aliás no filme a libertação da matrix é uma utopia onde neo seria lênin o primeiro numa série de rebeldes contra as forças do Capital que como no filme continua a cultivar seres humanos. Marx é o oráculo que instrui os rebeldes. Juro por deus que essa leitura foi espontânea e até sexual não tirei de nenhum livro.

2 comentários:

Júlia disse...

caramba camarada!
vc está mesmo com na escritura

a gente podia fazer deste texto roteiro prum curtíssimo
que tal?

filipe com i disse...

beleza de texto! vamos captar o que as ruas mandam de sinais, chega de livros que ninguém mais lê! parabéns tovarisch!