terça-feira, 23 de setembro de 2008

a história e o agora

a modernidade é marcada, notadamente, por grandes movimentos de masssas como as lutas pelos direitos domocráticos, pela amancipação nacional, pelo socialismo, pelos direitosciívis dos negros, contra o facísmo. Teorias sociais (como o iluminismo e o marxismo) buscavam explicar a totalidade dos movimentos históricos. A modernidade alcançou seu apogeu com o triunfo do capitalismo e da civilização industrial.
Pensadores como François Lyotard, Gilles Lipovetsky, Jean Baudrillard, Alvin Toffler, Daniel Bell, Christopher Last, Jacques Derridá e outros contribuiem para a idéia de que vivemos uma nova etapa na história: a era da p´´os-modernidade.
No ano de l989, foi lançado o livro, O FIM DA HISTÓRIA E O ÚLTIMO HOMEM, de autoria de FRANCIS FUKUYAMA, ilustre funcionário do Departamento de Estado Norte-Americano. O autor diz aque nunca mais haverá profundas transformações históricas. O capitalismo liberal é a sociedade final. A partir de agora, todos devemos esquecer as lutas políticas, os debates filosóficos e as realizações artísticas de vanguarda. Os conformistas de nosso tempo são únicos sensatos. Os jovens play-boys-mauricinhos, são os únicos heróis. Sendo o único objetivo da vida é fazer compras nos Shopping Centers, a balada, a bomba, andar na moda e votar nos candidatos liberais. Admiravél mundo novo?
Na civilização Pós-Moderna em que vivemos, o setor terceário (serviços) da economia, supera o secundário (industrial). A vanguarda não estaria mais na fábrica, nos motores e nas metalúrgicas, más nos computadores, nos istemas de informação e transportes, nas comunicações, na publicidade, nos centros financeiros. O proletariado, classe revolucionária da modernidade, simplesmente desaparece. Os robôs farão todo o trabalho braçal. Na Pós-Modernidade impera a cultura do simulacro. O que e isso? A simulação da realidade. Por exemplo, uma foto de uma mulher não é a realidade da mulher, más a simulação dela. No Pós-
Moderno o simulacro é essencial. A realidade se consubstâncializa, ou seja, perde a sua fluídez e importância. Vale apenas a superfície, a publicidade, a imagem criada. Na Modernidade compravamos uma roupa por sua qualidade e seu preço. Na Pós-Modernidade, é mais importante ainda o que a calça simula. Ser o que é transmitido pelo sígno da marca, da friffe famosa e o que ela transmite; um tipo de personalidade (que usa aquela roupa, aquela marca), uma postura, um nível social, etc..
A realidade é cada vez mais virtual, ou seja simulada. Veja bem o simulacro não é uma ilusão, é um outro tipo de realidade, por isso chamada de virtual, quando uma pessoa caça monstros num computador, ela realmente tem as mesmas emoções que teria se tivesse caçando um monstro de verdade. Com um detalhe: monstreos n~~ao existem no real, mas certamente são bem vivos no espaço virtual. Através das redes de comunicação por computaror há pessoas que se conhecem e namoram sem jamais terem se visto na vida. O amor e o sexo Pós-Moderno são simulação também. Porque mesmo que você esteja em contato físico com alguém, no fundo estará fazendo amor apenas consigo mesmo. O outro só existirá para confirmar seu universo narcisístico. Por nosso olhar, a questão de fundo, que sempre aflingiu a humanidade, foi e é, que as revoluções e os avanços tecnológicos produziram, sempre, concentraç~~ao de riqueza nas mão de poucos eleitos, levando bilhões de seres humanos a serem ameaçados pela miséria, pela destruição ambiêntal e pela guerra. Talvez seria o caso, agora, de perguntar-mos ao sr. Fukuyama, funcionário de Departamento de Estado Norte-Americano, se os bilhões de flagelados caibam em seu escítório refrigerado.

2 comentários:

Júlia disse...

Ademar, o espaço é virtual, mas a cacetada é de verdade!

filipe com i disse...

é o caso de perguntarmos ao companheiro Fukuyama: e agora, a mão invisível do mercado vai corrigir a m... que o próprio ercado fez, ou vamos ser nós os contribuintes a pagar a fatura como sempre?